terça-feira, 18 de março de 2014

CORPO DE BOMBEIROS - "Bombeiros longe das abelhas"

Enxames de abelhas que se instalam em casas e construções não são mais retirados pelo Corpo de Bombeiros
Nas estações mais quentes do ano, como o verão, é comum a aparição de enxames de abelhas e colmeias em áreas residenciais e em construções. Normalmente, o Corpo de Bombeiros era ativado para que fizesse a retirada dessas colônias das áreas de risco. Entretanto, os Bombeiros não efetuam mais esta função, devido a uma decisão do IBAMA, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. De acordo com a tenente Tamires Pereira, relações públicas da Corporação, os Bombeiros não tem uma técnica específica para a atividade. A tarefa de retirada de enxames fica sob responsabilidade de um apicultor especializado. Um dos profissionais que executa esta função é Edumar Covalski, que além de apicultor é técnico agropecuário, na cidade de Quatro Barras. Ele relata como é feito o procedimento, que normalmente custa cerca de 300 reais. O apicultor ainda explica em quais casos deve ser feita a solicitação pelo trabalho de retirada de abelhas.  Dados da divisão de zoonoses da secretaria de Saúde do Paraná indicam que, nos últimos quatro anos, foram registrados 3.857 acidentes com abelhas no Paraná, sendo 1.048 apenas no ano passado. De 2010 até 2013, 18 mortes foram atribuídas a ataques destes insetos. Como as abelhas só atacam em caso de defesa, ao se sentirem ameaçadas, não é recomendável o uso de objetos que irritem ou atraiam os insetos. A coordenadora da divisão de zoonoses, Gisélia Rúbio, destaca algumas formas de defesa no caso de um eventual ataque de abelhas. A Defesa Civil também não faz a retirada de enxames e colmeias de áreas residenciais. No caso de ataques de abelhas, a indicação é que seja usado o telefone 193 para que o Corpo de Bombeiros seja acionado.

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