Em meio a polêmicas de oposição e situação, comissão do Senado aprova CPI que investiga Petrobras, metrô e porto
A Comissão de Constituição e Justiça aprovou a CPI ampliada da Petrobras. Com isso, além da estatal, também poderá ser investigado o cartel do metrô de São Paulo e as obras do Porto de Suape, em Pernambuco. A oposição acusa governistas de tentar com isto, desviar o foco que é a Petrobras. Mas essa decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário do Senado. Foi uma sessão tensa. Com protestos, e sem os votos da oposição. Em votação simbólica, os governistas conseguiram aprovar o parecer do senador Romero Jucá. Prevaleceu o que queria o governo: a CPI pode investigar outros assuntos, além da Petrobras. “Nós queremos a CPI. Tanto queremos que propusemos uma CPI mais ampla, com os fatos da Petrobras e também com os fatos do metrô e do cartel de São Paulo”, defende a senadora Gleise Hoffman (PT-PR). “A CPI ampla é um mero pretexto. Se o governo quisesse investigar trens, portos, o que fosse, fizesse uma CPI à parte, para cuidar só desse assunto”, acredita o senador Aloísio Nunes, líder do PSDB. Mas a decisão final sobre o alcance da CPI vai ser do plenário do Senado. A votação será na próxima terça-feira (15). Essa disputa política também acontece no Supremo Tribunal Federal. Na quarta-feira (9), a senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, pediu que o STF suspenda a instalação da CPI que quer investigar apenas a estatal. Foi uma resposta aos partidos de oposição que, na terça-feira (8), protocolaram um pedido de liminar para garantir o contrário: a instalação da CPI exclusiva da Petrobras.
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