quinta-feira, 19 de junho de 2014

POLÊMICA / PARANÁ

Servidor do TC é preso sob acusação de fraudar licitação de R$ 36,4 mi
O coordenador-geral do Tri­bunal de Contas do Paraná (TC), Luiz Bernardo Dias Costa, foi preso em flagrante ontem, em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão vinculado ao Ministério Público Estadual (MP). Costa foi detido logo após receber R$ 200 mil de um empresário ligado à construtora que venceu a concorrência pública para a construção de um anexo ao prédio do TC, no Centro Cívico, em Curitiba. O servidor é acusado de ter fraudado a licitação para beneficiar a empresa. Os R$ 200 mil seriam o pagamento de propina.  A prisão ocorreu na sede da empresa Sial Engenharia e Construção. Ganhadora da concorrência pública, a empresa seria responsável por executar uma obra de R$ 36,4 milhões, construindo um prédio anexo à atual sede do Tribunal de Contas. O empresário Edenilso Rossi, ligado à construtora, também está detido. Ele teria sido o responsável pelo repasse do dinheiro ao coordenador-geral do TC. Além das prisões, policiais e promotores do Gaeco estiveram no prédio do Tribunal de Contas, onde cumpriram mandados de busca e apreensão. Foram recolhidos documentos da coordenadoria-geral – setor onde Costa estava lotado – e do departamento de licitações do TC.  (Gazeta do Povo - veja mais - click aqui)
 NOTA DO TRIBUNAL - O Tribuna de Contas divulgou a seguinte nota:   Em relação ao episódio ocorrido na tarde do último dia 18, o Tribunal de Contas do Estado do Paraná tem a esclarecer que: 1) Atendendo a determinação judicial, prestou todas as informações solicitadas pelo Gaeco, fornecendo documentos e dados relacionados a procedimento licitatório;  2) Em relação ao processo licitatório questionado, informa que as obras não foram iniciadas e nem houve qualquer espécie de pagamento ou dispêndio de recursos públicos. Até a completa apuração dos fatos, o processo está suspenso; 3) Está tomando todas as providências necessárias para que o caso seja elucidado, possibilitando o pleno exercício da ampla defesa a todos os envolvidos.

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