NO VÍDEO - Entrevista com Promotora
A promotora de Justiça Rosana Araújo de Sá Ribeiro Pereira, de Campo Mourão, que concedeu uma entrevista a Rádio Nova Era e Blog do Berimbau, participou da reunião da Amuvi em Lidianópolis, maio dia 27 de junho, de 2014. Ela estava acompanhada do promotor Rodrigo Braziliano, promotor de Ivaiporã. Eles vieram conversar com os prefeitos sobre o projeto do Ministério Público do Paraná, denominado “Projeto Rede Ambiental das Bacias Hidrográficas”, uma proposta estratégica que busca fortalecer a atuação regionalizada da instituição na área do Meio Ambiente. Instituído em março de 2014, pela Resolução nº 1021/2014, o projeto tem por objetivo viabilizar o trabalho conjunto, uniforme e articulado do MP-PR frente às prioridades ambientais de cada região. Agrupadas em 12 regiões, que respeitam as áreas de influência das bacias hidrográficas do Estado, as Promotorias de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente trabalham juntas para o enfrentamento de questões que vão além das divisas de municípios e comarcas. Em entrevista a nossa reportagem, a Promotora de Campo Mourão, disse que o Ministério Público acredita que os prefeitos precisam pensam melhor sobre a contratação de uma empresa privada que vai lucrar com a destinação dos resíduos sólidos, que é o caso que está acontecendo com as Transresíduos. “Tem que haver uma solução não só técnica mais legal; e nós estamos falando de dinheiro público, por isso que precisamos pensar juntos”, disse a promotora. Os representantes do MP também deixaram claro que seria melhor os prefeitos contratar um engenheiro ambiental, e pessoas capacitadas para que eles mesmo gerenciassem os resíduos sólidos e assim o lucro seria revertido na própria preservação do meio ambiente e outras questões que vão muito além de destinação dos resíduos, ou seja, medidas que busquem preservar o meio ambiente como um todo, exatamente o que reza a proposta do projeto Bacias Hidrográficas do Alto do Ivaí. Também na visão do Ministério Público, o correto seria cada prefeito cuidar do seus resíduos sólidos, apesar que a instituição entende que hoje isso seria inviável por causa do custo.
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